O frescor da manhã devolveu -me o lado certo.
Voltei a inspirar as fragrâncias rememoráveis do acreditar.
Quanto ao futuro dúbio, visão de lamento, não ouso sequer concebê-lo por perto.
Arranco as pétalas das rosáceas, uma a uma, comprazendo-me em sonhar.
Do outro lado da vidraça da cozinha, oiço, ao fundo, o comboio célere do desassossego.
Perante o impulso do amor, resigno-me a embarcar nele.
Por fim, aliciada pelas mantas do aconchego, subo a escadaria, em triunfo, desprendendo no vão uma nova pele.