Escrevo,
quando a alma geme…
por palavras nuas
que sangram
dentro de mim.
Palavras cruas.
Metáforas de palavras nobres
e honrosas
que mostram ao mundo
… um poema
de versos macios e formosos.
Palavras que desabrocham
da minh`alma despida,
frágil… e louca.
As suas vestes são o negro…
e o vermelho
da morte… e do sofrimento
da dor… e da paixão!
Escrevo…
num íntimo impulso
numa corrida, num desafogo
num caminho sem rumo
para reviver
um sentimento ou… simplesmente
um pensamento.
E por fim…
sonhar doidamente
no mistério… do poema.
