Os outros só poderão deixar de ser apenas os outros quando passarem a ser uma
extensão de nós: os nossos braços, as nossas pernas, a nossa voz.
Tentáculos-estandarte, veículos de cosmos infinitos, atravessados de Terra a Marte,
juntos e sós.
Aí sim, podermos versar, ter uma eventual prosa a dois, no gigantesco universo, que
engloba uma tão grande e profunda palavra como os outros, dentro e fora de nós.