Autor(a):

Ana Silva
Ana Silva

Paz, pela vida

Paz, o que entenderes
Começa, ou recomeça se for preciso.
Acolhe a diferença, abraça causas,
levanta o braço e diz que és capaz.
Paz, o que souberes
Olha à tua volta, escuta, compreende.
Supera-te a cada novo dia,
promete ficar para ajudar.
Paz, o teu melhor
Sem vergonha de chorar.
Com coragem para ter medo,
jura que nunca serás indiferente.
Paz, o que acreditas
Sem julgar quem não te segue.
Mesmo que atravesses desertos,
protesta, sem reservas, contra as injustiças.
Paz, o que é preciso
Sem mágoa do que não foi feito.
Acredita na força da tua voz,
nunca deixes de dizer:  Basta!
Paz, mais e melhor
Sem falsas promessas.
Não esperes saber sempre o que fazer,
mas aparece também nos dias tristes.
Paz, pelos outros e por ti
Partilha abraços, espalha a esperança, perdoa.
Cuida-te!
Faz!
E volta a prometer que nunca serás indiferente ao sofrimento

Paz, pela vida
Partilhe:
AUTOR(A)
Ana Silva
Ana Silva

Ana Silva, nasceu em 1967,  numa pequena aldeia da serra da Sicó,  onde viveu até aos 20 anos. Enfermeira por (com)paixão.  Escrever é um hábito de longa data, uma forma libertar os sentimentos.

MAIS ARTIGOS