PALAVRAR
Ler e escrever
é resistir
A sua revista literária. Vozes conhecidas.
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Revista Literária
Caracterizada pela diversidade de rubricas e assuntos (História da literatura, escrita criativa, escrita motivacional, revisão e edição de textos, crítica literária), a PALAVRAR — Ler e escrever é resistir partilhará crónicas, contos, histórias infantis, poesia de autores desconhecidos, a par de crónicas, artigos de opinião e poesia de vozes conhecidas no panorama literário nacional. Incluirá ainda o questionário de Proust a um convidado especial por edição.
Objetivo: possibilitar uma aprendizagem com quem vai na dianteira e dar voz a quem deseja gizar caminho.
Será leve e próxima dos leitores, mas não superficial. Funcionará como plataforma de difusão de novas vozes literárias, alargando o pouco espaço atualmente existente em Portugal com esse propósito.
Para o mote «Ler e escrever é resistir», inspirámo-nos nas palavras de Lídia Jorge, que afirmou certa vez: «A literatura é um ato de resistência absolutamente indispensável» e é preciso «publicar, ler e divulgar». Queremos, definitivamente, fazer parte dessa resistência.
Tal como Fernando Pessoa também temos «o gosto de palavrar».
Venha «palavrar» connosco.
o que pode ler
Foste entrando em mim discreta e silenciosa
com teus brilhos de água no olhar
tuas palavras medidas como promessas inacreditáveis
O poder da (im)perfeição)
Abro o Instagram e (já) não sei se tudo o que vejo me parece maravilhoso ou demasiado superficial.
Mas também
A rua, usualmente, era movimentada. Ao anoitecer, morria. As lojas silenciavam-se, os veículos esfumavam-se; os candeeiros largavam uma iluminação amarelada.
A Coroa do Rei
O Conselheiro real, um homem idoso sempre sensato nos conselhos dados ao longo da sua vida, observava o monarca com uma mistura de preocupação e paciência.
Estava Magra
Estava magra e a pele que formava os seios pendia, seca. Era pele a mais. Encostada aos destroços de casa, mantinha-se quieta. O movimento ainda lhe obedecia, e o controlo que estar quieta lhe permitia era essencial. Controlar alguma coisa. Depois, se não se mexesse, não doía.
Momento de poesia
Resumo
Como escritor
Luís Aguiar nasceu em Oliveira de Azeméis, em 1979. Vive há duas décadas em Águeda. Em 2018 obteve o grau de Mestre em Línguas e Relações Empresariais ao terminar o curso com a dissertação “«A Escalada do Dragão» e a Nova Rota da Seda – A China em Portugal. Que futuro?”, dissertação que incide sobre a crescente presença da China em Portugal, e que evidencia o substancial aumento de investidores chineses em diferentes segmentos e setores de mercado em Portugal.
A sua educação artística estende-se a vários domínios, estudou música clássica no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Aveiro; guitarra portuguesa na Escola de Fado de Coimbra; guitarra eléctrica e acústica na GuilhermeGuitarCenter, em São João da Madeira e fotografia no Centro de artes de São João da Madeira.
Em 2021 venceu a 3.ª Bienal de Arte da Vila de Fânzeres, na área de fotografia, e em 2023, uma Menção Honrosa no Concurso de Fotografia “Entrelinhas – Festa do Ferroviário”, na categoria “Infraestruturas”, concurso de âmbito nacional promovido pelo Município de Valongo.
Ao nível desportivo é atleta federado de Karaté Shotokan, onde desenvolve a prática no Núcleo de Karaté de Sangalhos (NKS), sendo, em 2023, 1.º Kyu (cinto castanho).
Praticou Karaté Goju-Ryu na Associação Portuguesa de Okinawa Goju-Ryu Karate Do (APOGK) até 2020, tendo obtido, ao nível de graduação, o 3.º Kyu (cinto castanho).
Ao nível profissional, Luís Aguiar é Supply Chain Manager na Loja do Shampoo (Onlifarma Unip. Lda), um dos maiores players portugueses, empresa de prestígio que se dedica à venda online de marcas de produtos de haircare, perfumaria, cosméticos e bem-estar.
No que diz respeito à sua experiência com a literatura, Luís Aguiar, em 2023, foi jurado do Prémio Nacional de Poesia da Vila de Fânzeres. É, também, jurado do Concurso de Poesia Agostinho Gomes, desde 2020.
Foi coordenador da antologia «São Cravos, 50 Anos de Abril, 100 Poemas», colectânea publicada pela Editora Labirinto, em Abril de 2024, alusiva às comemorações dos 50 anos da Revolução dos Cravos.
Foi colaborador assíduo do Diários de Notícias (DN Jovem), suplemento cultural onde publicou dezenas de poemas, entre 2001 e 2007.
Dedica-se à poesia desde 1999, tem poemas dispersos por antologias e revistas literárias. Tem catorze livros de poesia publicados até 2023.
Foi galardoado em dezenas de prémios literários de índole nacional e internacional desde 1999. Entre estes destacam-se o Prémio de PoesiaPlural (2023); Prémio Literário Manuel Maria Barbosa du Bocage (2022); Prémio Literário Pedro da Fonseca (2022); Prémio Literário Cidade de Almada (2021); Finalista do Premio Internacional de Poesía Jovellanos – El Mejor Poema del Mundo – Ediciones Nobel (2021); Prémio Literário Mariano Calado (2021); Prémio Nacional de Poesia da Vila de Fânzeres (2019); Prémio de Poesia Judith Teixeira (2017); 2.º lugar no Prémio Internacional Sepé Tiaraju de Poesia Ibero-Americana – Brasil (2009); Prémio Literário São Domingos de Gusmão (2007); Menção Honrosa no Prémio Literário Florbela Espanca (2007); Prémio Literário Afonso Lopes Vieira (2006); Prémio Nacional de Poesia Idanha-a-Nova – 8oo anos (2006); 1.º lugar no Premio del Concorso Internazionale di Poesia Castello di Duino – Trieste, Itália (2005); Prémio Nacional de Literatura Juvenil Ferreira de Castro (2000).
colunistas
Ana Salgado
Língua mátria
David Roque
Gaveta criativa
Marco Neves
Língua mátria
João Ventura
Crónica do viajante
Júlia Domingues
Da palavra à força
Lénia Rufino
Sententia
Sandra Barão Nobre
A Biblioterapeuta sugere
Tânia Ganho
Palavra de leitor
Maria Luisa Francisco
Resistentia poetica
James McSill
Sententia
Mário Rufino
Palavra de leitor
novas vozes
Quando um grupo de apaixonados pela escrita e pelo prazer da leitura se reúne e trabalha afincadamente, o resultado só poderia ser uma coleção inédita de contos, crónicas, histórias infantis, poesias, textos motivacionais, que não deixará nenhum leitor indiferente.
Conheça estas novas vozes, autores de várias idades, profissões e portugalidades com um interesse comum pela magia das palavras.