Autor(a):

Ana Ribeiro
Ana Ribeiro

Paz

Paz, que o hálito da morte leva.

Paz, que o vento da esperança traz.

Paz, que o sopro do ânimo eleva.

Paz, que a beleza dos dias refaz.



A vida sem paz, o que seria, senão preta e branca, intempestiva?

A vida sem paz o que seria, senão uma desgovernada locomotiva?

Paz para existir e, sobretudo, para viver.

Paz para respirar uma mão cheia de sonhos, sem medo do que tiver de ser.

Paz para ti, para mim e para nós.

Paz como repto, como mote e como voz.

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Ana Ribeiro
Ana Ribeiro

Rasuro o papel, em busca de uma explicação, sinto um gosto amargo a fel quando a tento suprimir, mas em vão.

Desde 2008, praticamente todos os dias ela grita, procurando um lugar no mundo, só eu sei como ela se agita, na epiderme da pele e no profundo.

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