Seria um pecado não percorrer as curvas do teu templo sagrado sem sequer te olhar nos olhos.
Mais do que um pecado, uma infâmia seria passear-te a céu desimpedido, como se tivesse de recolher do caminho os abrolhos.
Conter o desejo da carícia, para um afago meu no teu corpo não habitar.
Se soubesses a delícia que há em todas as noites contigo, sonhar…
Passear pelas nuvens ardentes do desejo, evocando as serpentes da paixão.
Seria um pecado não percorrer as curvas do teu templo sagrado sem sequer te pegar na mão.


