Mil lágrimas colhidas, mil gemidos dados
Costas torcidas com o peso do fardo
Pulsos cerrados em costumes brandos
Muralhas, ameias, fossos e prantos
O medo é lei, continua a imperar
Na voz austera que a torna a vergar
Promete que morre
Desaparece, vai embora
O nunca é tão tarde
E a noite é masmorra
Talvez amanhã
Quando houver sol lá fora
Mas não amanhece
Ainda não é hora


