Autor(a):

Ana Ribeiro
Ana Ribeiro

Que moral sonora é essa?

Que moral sonora é essa que trapaceia as badanas mais incautas?

Que moral sonora é essa que clandestinamente figura as pautas?

Não vejo dó nem ré para tal chicana.

Quem como ela trapaceia, mente, mas ainda assim clama?

 

Que moral sonora é essa que paga o tributo da má fama?

Que moral sonora é essa que pode ser mesmo hipócrita e insana?

Não vejo por que me unir às suas lamúrias lautas.

Quem como ela, pois, poderá harmonizar o concílio das flautas?

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AUTOR(A)
Ana Ribeiro
Ana Ribeiro

Rasuro o papel, em busca de uma explicação, sinto um gosto amargo a fel quando a tento suprimir, mas em vão.

Desde 2008, praticamente todos os dias ela grita, procurando um lugar no mundo, só eu sei como ela se agita, na epiderme da pele e no profundo.

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