Autor(a):

Ana Ribeiro
Ana Ribeiro
Resistentia Poetica

Às cancelas do requinte inacabado

Eis-me aqui, como mordomo, às cancelas do perfeito inacabado. 

Uma! Duas! Três trupadas… e um sincero: «Deus me acuda!»  

Onde andará o meu amo a estas horas tardias da noite? Que pesaroso fado! 

O que será do requinte, da realeza, ante um valente «Chiu, caluda?»  

Preferiria submeter-me a um reino celestial, pois deste mundo ando enojado. 

Voltemos depressa ao Éden, ao paraíso, ao verdadeiro reino de entreajuda!

Partilhe:
AUTOR(A)
Ana Ribeiro
Ana Ribeiro

Rasuro o papel, em busca de uma explicação, sinto um gosto amargo a fel quando a tento suprimir, mas em vão.

Desde 2008, praticamente todos os dias ela grita, procurando um lugar no mundo, só eu sei como ela se agita, na epiderme da pele e no profundo.

MAIS ARTIGOS